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domingo, 20 de dezembro de 2009

Padre Fábio de Melo é o maior vendedor de CDs do país

Doris Miranda | Redação CORREIO | Fotos: Reprodução

Com estampa de galã de novela, ele é elegante até não poder mais. Dono de voz macia, encanta em disco, espetáculos musicais e também em programa de televisão. Isso sem contar no poder da palavra, que utiliza como injeção de ânimo para os mais necessitados em livros, palestras e em sermões.

Não, não se trata de nenhum artista multimídia. Estamos falando de um religioso, cuja maior preocupação é continuar agregando cada vez mais fiéis para o rebanho de Deus. Ainda assim, o padre Fábio deMelo, 38 anos, é considerado uma celebridade. E das mais festejadas. Primeiro porque é carismático por natureza. Depois porque trata-se do maior vendedor de discos do país.

Somente no ano passado foram 620 mil cópias do CD Vida, números que o colocaram no topo dos maiores sucessos fonográficos, acima de padre Marcelo Rossi, Victor&Leo, Ivete Sangalo e Ana Carolina. Agora, padre Fábio de Melo lança mais um disco, Iluminar, o 13º da carreira do sacerdote e que conta com participação especial de Zezé Di Camargo & Luciano, Roupa Nova e Elba Ramalho.

É também a confirmação de Fábio como compositor, já que assina sete das 15 canções. Produto da Som Livre para o período natalino, Iluminar sai com tiragem inicial de 350 mil cópias, imediatamente configurado como o maior
lançamento da gravadora ligada à Rede Globo - na temporada 2009.





“Estou muito feliz em ser a aposta de fim de ano da Som Livre. É muito bom fazer com que volte a ser efetivamente uma gravadora de artistas e não só de trilhas de novela”, pondera o sacerdote mineiro nascido na cidade de Formiga e presente no mercado artístico desde 1997, quatro anos antes de se ordenar.

PODER Só para se ter uma ideia de seu poder: Iluminar teve 300 mil cópias produzidas a mais que a trilha internacional de Viver a vida, lançada simultaneamente ao CD do padre.

A verdade é que a música anda tomando cada vez mais espaço na vida de Fábio de Melo. Certamente, como reflexo das suas altas vendagens. Mas não é só isso. Pelo menos, não para ele. Sua preocupação tem contornos, digamos, menos materialistas.






“Eu compreendo que meu trabalho como padre é evangelizar e acredito que a música, por ser simbólica, é um poderoso agente evangelizador que toca o coração das pessoas com seu poder transformador”, explica ao CORREIO.

O retorno de tanto investimento acontece na mesma proporção, afinal padre Fábio de Melo é mesmo um fenômeno de popularidade. Há 55 semanas, está com um livro na lista dos dez mais vendidos da revista Veja, na categoria auto ajuda: Quem me roubou de mim? (Editora Canção Nova/ R$20/152 páginas). E apresenta um programa superpopular na TV Canção Nova, fundada em 1989 e a maior emissora católica do Brasil.

A TV Canção Nova vem alimentando a popularidade do religioso de forma muito eficaz. Promove a imagem do sacerdote que faz sermões muito eficientes e com um texto muito atualizado no programa Direção espiritual, exibido
nas noites de quinta-feira, onde são divulgados os produtos de Fábio de Melo como complementos à mensagem do dia.

ASSÉDIO DAS FÃS Tanta intimidade com os meios de comunicação
tem provocado críticas da ala de fiéis mais conservadores da Igreja Católica. Mas o padre nem se abala, até porque garante nunca ter recebido repreensão alguma de seus superiores.

“Posso até ser criticado pelo instrumental que utilizo para evangelizar, mas não posso ser questionado pelo conteúdo. Todos sabem que eu levo meu trabalho a sério”, defende-se padre Fábio, que realizou 120 shows no ano passado. Talvez o que incomode não seja nem o aspecto midiático de seu caráter, mas a reação das fãs, que o assediam como fazem com qualquer outro artista.

“Procuro agir com responsabilidade. Sou um padre com a missão de evangelizar e as pessoas sabem disso. Evito tudo o que seja banalização, como as badalações que se vê por aí. As pessoas me tratam da maneira que eu autorizo. Eu busco estabelecer os limites”, diz o filho de pai violeiro, ordenado sacerdote na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.



VAIDOSO Será que conta o fato de padre Fábio de Melo estar sempre arrumado, não usar batina e exibir um vistoso relógio Diesel no pulso? Ele assume que gosta de sentir-se bem ao ver seu reflexo no espelho.

“Estar limpo e bem vestido é uma demonstração de cuidado com seu próprio corpo. Foi-se o tempo que um padre ou o povo de Deus tinha que andar maltrapilho, triste, para demonstrar sua fé”, justifica. Bom, talvez não seja essa a percepção das moças empolgadas que lhe enviam cartas e
e-mails derramados.

“De maneira geral, não respondo. Só quando sinto que a pessoa precisa de uma orientação especial. Só o fato de ser portador de um discurso religioso já atrai muita gente desequilibrada”, confessa. As fãs, porém, se apegam ao
fato de padre Fábio ter vivido normalmente antes de se ordenar, de ter tido namoradas e não se envergonhar disso.

“Sou muito bem reconciliado com meu passado, não tenho nada a esconder. Já namorei, sim. Não posso negar isso, porque como vou ficar perante as pessoas com quem namorei?”, arremata.

Literatura é a coisa que mais satisfaz Fábio
Embora hoje a música seja seu principal meio de expressão com o rebanho de Deus e seu primeiro contato com o mundo artístico, é na literatura que o padre Fábio de Melo se realiza plenamente. “Sempre gostei de ler desde criança. Quando fui para a Faculdade de Filosofia já mexia com literatura. Fui me empenhando nisso até que comecei a escrever. Hoje, digo, sem medo, que a literatura é a coisa que mais me satisfaz na vida”, relembra.

Mulheres de aço e de flores, Quem me roubou de mim? e Quando o sofrimento bater à sua porta, seus maiores sucessos literários, já venderam mais de 500 mil exemplares. O mesmo destino de sucesso que certamente terá Orfandades - O destino das ausências, seu novo livro com lançamento previsto para o início de 2010. “Eu sempre digo que a minha fama só tem um sentido: o bem que eu proponho. Eu anuncio o Evangelho e busco aperfeiçoar cada vez mais a minha forma de fazer isso. A literatura é isso, mas, infelizmente, a música recebe respostas mais rápidas”, reflete o professor universitário atuante, graduado em filosofia e teologia, pós-graduado em educação e em teologia sistemática.

Para padre Fábio de Melo, não é somente uma questão de atuar numa zona de convergência e, com isso, congregar fiéis. “É preciso ter conteúdo e por isso eu fui estudar. Eu não posso me aventurar pela mídia sem ter o que comunicar. A palavra de Jesus merece respeito, e é isso que tenho procurado fazer”, diz.

(Notícia publicada na edição do dia 20/12/2009 do CORREIO)

Fonte: Correio

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