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sábado, 13 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL!



TEM CALMA...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

SHOW DO PE FÁBIO DE MELO EM JOÃO PESSOA PB, 28/11/2008





























































































































































































Créditos: Baladasjampa

Entrevista do mês - Padre Fábio de Melo


Data de publicação: 01/12/2008

No mês do Natal, Padre Fábio de Melo fala sobre os encantos que têm por Minas e traz uma mensagem especial para você.

Por Brenda Lara, Ednardo Max e Juliana Linhares

DM: O senhor nasceu em Formiga. Como foi a vida do menino Fábio em uma cidade do interior de Minas? Quais são as melhores lembranças?

Padre Fábio de Melo: Minha infância foi rural. Morava numa região da cidade muito marcada pela simplicidade. Minhas lembranças felizes são costuradas a tudo o que pertence a este contexto de simplicidade. Andar a cavalo, brincar em casa abandonada, roubar frutas no sítio do vizinho...


DM: No álbum “Tom de Minas” o senhor faz homenagens a Milton Nascimento e Adélia Prado. Na faixa “Contrários” há uma participação especial de Paulinho Pedra Azul. A cultura mineira sempre foi uma inspiração no seu trabalho?

Pe. FM: Eu costumo dizer que a Adélia é a matriz da minha literatura. Foi com ela que eu aprendi que o cotidiano é o lugar da beleza velada, e que escrever é ofício de retirar o véu. A vida em Minas segreda motivos interessantes, nosso jeito de ver o mundo é muito peculiar. Milton Nascimento é minha matriz musical. Cresci ouvindo suas canções e com elas despertei minha sensibilidade. Paulinho Pedra Azul é uma de nossas maiores riquezas. Me recordo até hoje, o primeiro contato que tive com a obra dele. Ele me ensinou que a tristeza é bela. A melancolia do Paulinho é um retrato que guardo na sala de estar da minha vida.


DM: “Tom de Minas/ Terra onde a palavra é dom / Sons de mil tons / Terra onde das esquinas nascem sons.” Nos primeiros versos da música Tom de Minas o senhor evoca a musicalidade dos mineiros. A riqueza musical de Minas Gerais vai do estilo barroco ao contemporâneo. Quais suas preferências e com que freqüência o senhor ouve música mineira?

Pe. FM: Eu escuto sempre. Fiz minha casa na “esquina do clube”. A metáfora é só para demonstrar o quanto este movimento ainda me move. Os sons contemporâneos de Minas são riquíssimos. Samuel Rosa nos representa com mestria. As suas parcerias com Chico Amaral salvaram uma época. Rogério Flausino também é um talento grandioso. Vander Lee é um poeta musical, lida bem com a sonoridade das palavras. Anthonio é um cantor que escuto todos os dias, assim como tomo vitamina C. Mantêm a saúde.


DM: Existem projetos para outros trabalhos – músicas ou livros – inspirados nas Minas Gerais?

Pe. FM: Existem. O primeiro é o livro: “Orfandades – O destino das ausências” e deve ser lançado no início de 2009. Outro projeto, também para o ano que vem, é a gravação do CD “Tom de Minas” em DVD. Tenho muita vontade de pegar as canções do CD e ampliar o projeto com poemas e outros textos. Quero fazer uma homenagem à minha terra. Minas é minha mãe. É dela que herdei meu jeito demorado de olhar para o mundo.


DM: Em sua experiência como sacerdote o senhor percebe que a religiosidade do mineiro é diferente dos outros brasileiros ou isso é apenas uma fala tradicional?

Pe. FM: É diferente. Nos andores de Minas as dores nos parecem bonitas. A religiosidade mineira esbarra o tempo todo no cenário do calvário. Há quem enxergue nisso um “dolorismo”. Eu enxergo uma espiritualidade encarnada. A gente reza a partir da dor.


DM: Entre belas igrejas, gastronomia, paisagens e outras coisas boas de Minas, para o senhor quais são os símbolos das Gerais?

Pe. FM: O povo. A fala inconfundível. Se eu encontro um mineiro em Paris, reconheço logo. É marca que trazemos na alma. Nossa fala tem pausas, tem sotaque que nenhum outro povo no mundo tem igual.


DM: Como tratar a fé no mundo que atualmente estamos vivendo, em que as pessoas cada vez mais deixam a religiosidade de lado?

Pe. FM: Eu creio que o discurso religioso se torna mais interessante à medida que cumpre a missão de aliviar a existência. Fé é experiência existencial, e por isso precisa mover a nossa vida. Reduzir a religiosidade ao cumprimento do rito é empobrecer a riqueza. Grande parte das pessoas que não são religiosas, nasceram e cresceram na religião das obrigações.


DM: Como é o dia-a-dia de um evangelizador e uma pessoa atuante na mídia?

Pe. FM: Não tenho rotina. Todo dia tenho um lugar diferente para chegar. A minha única garantia é que Deus mora em todos os lugares. Eu o encontro sempre.


DM: Que sentimento lhe ocorre quando você fica sabendo da satisfação espiritual dos fiéis quanto às suas pregações em eventos evangelísticos?

Pe. FM: Não há nada mais realizador. Saber que meu ministério fez bem a alguém já é motivo para dizer: Valeu ter vivido!


DM: Deixe uma mensagem de Natal para os funcionários do SENAC e para os internautas do Descubraminas.



NATAL SEM O PAPAI NOEL!


Estou preparando a minha árvore de Natal. Quero que ela seja viva, mas não quero que seja exterior. Eu a quero dentro de mim. Tenho medo das exterioridades. Elas nos condenam. Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o argumento da palavra.

Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.

Neste Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento. A vida é mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.


Quero que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos. Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.


Não quero Papai Noel por perto. Aliás acho essa figura totalmente dispensável! Pode ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano. Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.


Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não incomodam...


Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única. O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.


O papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as crianças, reiram a paz dos adultos. Os brinquedos tão espalhafatosos retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece no silêncio.


É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura... Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.


Neste Natal eu não quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José. Ando desfrutando nos últimos dias o desejo mais intenso de que a vida vença a morte.


Talvez seja por isso que ando desejando uma árvore invisível. O único jeito que temos de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços. Assim vamos fazendo a substituição. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida.


Façam o mesmo!


Descubram a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas chaminés. Visita que verdadeiramente vale à pena chega é pela porta da frente.

Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos. Descubram a felicidade silenciosa. Ela é discreta, mas existe! Eu lhes garanto!


Não tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre. Há mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente. O que alegra um coração humano é tão pouco que parece ser quase nada. Ousem dar o quase nada. Não dá trabalho, nem custa muito...


E não se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível.


Padre Fábio de Melo


Fonte: www.descubraminas.com.br

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

sábado, 29 de novembro de 2008

Padre Fábio de Melo escreve novo livro...


28/11/2008 - 09h00

Sacerdote da igreja católica, professor universitário, escritor, cantor, compositor e apresentador, Padre Fábio de Melo já é considerado uma celebridade nacional. Viajando pelo nordeste, o mineiro de 37 anos, se apresenta em dois estados diferentes nos próximos três dias. No repertório dos seus shows, que duram cerca de 2 horas, não há apenas músicas religiosas. Canções de Roberto Carlos, Luiz Gonzaga, Fábio Jr e Toquinho também são interpretadas por ele.

É sucesso de audiência na Rede Canção Nova de Televisão, no comando do programa Direção Espiritual, que vai ao ar nas noites de quinta-feira. Já gravou 11 CDs e escreveu 5 livros. No momento, ele prepara sua nova obra, ainda sem título.

"Eu sou um contador de histórias. Gosto de me aventurar no universo das palavras, gosto de vê-las clamando por minhas mãos, desejosas de saírem da condição de silêncio. Escrever é uma forma de desvendar o mundo", descreveu o moço, que aproveita a passagem por Paraíba e Pernambuco para aproveitar um retiro espiritual e se concentrar no próximo trabalho literário.

Fonte: http://www.caras.com.br/secoes/noticias/noticias/9678/



A graça de ser só


Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.

Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.

Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.

A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.

Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou ser padre, e quando escolhi o ser, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.

Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.

Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.

Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.

É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.

Padre Fábio de Melo

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

SHOW DO PE FÁBIO DE MELO EM NATAL RN, LOTA O MACHADINHO


23/11/2008 - TN Online

Ulysses Freire - Repórter

Publicada às 9h09

Louvor e reflexão marcaram a noite deste sábado, no ginásio Machadinho. Durante mais de duas horas, milhares de pessoas puderam cantar e ouvir palavras de fé no show do padre Fábio de Melo.


O show "Vida" faz parte da turnê do novo CD do padre e Natal foi a segunda cidade a receber a apresentação. Durante a noite, o público cantou sucessos do CD como "Deus é capaz", "Humano demais" e "Tudo é do Pai", e ainda, "Gosto Tanto de Você, de Lulu Santos, "Pai", de Fábio Júnior e "Luz Divina", de Roberto Carlos.

Emoção e afeto foram elementos que não faltaram durante o show. O padre, durante as músicas, pregou a palavra de Deus e proporcionou aos presentes inúmeros momentos de reflexão. Cerca de dez mil pessoas estiveram presentes e participaram de todo o show, cantando em coro várias músicas do repertório.

Em um dos momentos, um alerta para as maiores dificuldades encontradas pelos homens atualmente. "Nossa maior dificuldade é deparar com nossos defeitos. Não termos amado como devíamos, não perdoar como devíamos ter perdoado. Nosso coração se alimenta de fracassos. Para Deus não importa o que você fez, mas o que você quer fazer agora".

Quando todos pensavam que o show havia terminado, o padre voltou ao palco e cantou os sucessos "Humano demais", "Caderno", de Toquinho e fez ainda uma homenagem ao Nordeste cantando "Eu só quero um xodô" e "Asa Branca". "Nosso grande respeito por essa terra maravilhosa que é o Nordeste".

Ao final, padre Fábio falou da felicidade em vender 500 mil CDS em apenas 2 meses. "Minha alegria é saber que o seu coração fica melhor ao escutar as músicas.Isso me fortalece".

Opiniões

Para a advogada Marly Bahia, que assiste ao programa do padre na Tv há 3 anos, o diferencial do padre Fábio é o poder que ele tem de tocas as pessoas. "Gosto do padre Fábio poque ele demosntra ser um profundo conhecedor da filosofia, da psicologia. Ele Entende as pessoas. O que ele fala, as mensagens que ele passa, toca a gente".

Já para a estudante Fátima Galúcio, da Comunidade Católica Shalom, o padre é muito prudente em suas ações. "Ele usa de sua juventude, do 'sim' dele para conquistar as pessoas para Jesus. Eu vejo ele fazendo de sua vida uma oração, porque quem canta reza duas vezes".

Entrevista

Antes do show, o Padre Fábio de Melo recebeu a Imprensa e falou sobre o trabalho, dificuldades encontradas e expectativa para o show.

Ao ser questionado acerca da repercursão de seu trabalho, padre Fábio revelou que não esperava tudo isso. Mas, segundo ele, é muito bom e aumenta ainda mais a sua responsabilidade.

Em relação aos 500 mil Cds vendido em apenas 2 meses, apesar da pirataria no Brasil, ele afirmou que o mercado cristão não sofre tanto com o problema, até pela consciência e o carinho do público.



Fonte: http://tribunadonorte.com.br/

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Padre Fábio de Melo faz show de lançamento do CD Vida em Natal


Padre Fábio de Melo faz show amanhã em Natal; concorra a senhas
20/11/2008 - TN Online


A Destaque Promoções traz a Natal, neste sábado (22), um dos atuais fenômenos de evangelização da Igreja Católica, o padre Fábio de Melo. O sacerdote fará o show de lançamento do CD Vida no Ginásio Machadinho, às 21h.

Com vários CDs gravados e repertórios que valorizam a religiosidade e cultura mineira, suas composições são poesias, com roupagens e ritmos modernos. O padre é sucesso, ainda, como apresentador do programa "Direção Espiritual", na Rede Canção Nova, que vai ao ar às quintas-feiras.

Segundo Padre Fábio, escrever é uma forma de desvendar o mundo. "Nós padres, lidamos diretamente com a dimensão mais bela da vida das pessoas e saber que de alguma maneira, eu entrei na vida de alguém e deixei ali uma marca positiva, eu me realizo como gente. Creio também no poder da comunicação religiosa da música popular, e tento fazer com que a música seja ponte entre a palavra de Deus e o coração dos brasileiros"'.

Serviço:
Show Padre Fábio de Melo
Dia: 22.11.08 (sábado)
Local: Ginásio Machadinho
Abertura dos portões 20h
* Setor de cadeiras com fácil acesso através de rampa
Vendas: Central do Carnatal (arquibancada, cadeiras e cadeiras numeradas)
Lojas Suisse Color (Centro, North Shopping, Hiper Prudente, Natal Shopping e Praia Shopping) – apenas arquibancada.
Preços: Cadeiras não-numeradas - R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (estudante)
Arquibancada - R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (estudante)

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'Pe Fábio: Jesus na minha vida!'

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

PADRE FÁBIO NO PROGRAMA TV XUXA

Padre Fábio estará, em breve, no programa Tv Xuxa.
A data ainda não foi divulgada.

Nós poderemos fazer perguntas para que ele responda no programa!
Vejam o link:
http://tvglobo.tvxuxa.globo.com/novidades/2008/11/11/faca-sua-pergunta-para-padre-fabio/

Mandem muitas perguntas e façam muitos comentários!! hehehe

Afinal, será a 1a vez do Padre Fábio na Rede Globo, nacionalmente!!

=*

O QUE DA VIDA NÃO SE DESCREVE...


Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?

Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!"

Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...

O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?

Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.

Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.

Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...

Padre Fábio de Melo
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EU QUANDO VISTO PELO OUTRO


Quem sou eu? Eu vivo pra saber. Interessante descoberta que passa o tempo todo pela experiência de ser e estar no mundo. Eu sou e me descubro ainda mais no que faço. Faço e me descubro ainda mais no que sou. Partes que se complementam.

O interessante é que a matriz de tudo é o "ser". É nele que a vida brota como fonte original. O ser confuso, precário, esboço imperfeito de uma perfeição querida, desejada, amada.

Vez em quando, eu me vejo no que os outros dizem e acham sobre mim. Uma manchete de jornal, um comentário na internet, ou até mesmo um email que chega com o poder de confidenciar impressões. É interessante. Tudo é mecanismo de descoberta. Para afirmar o que sou, mas também para confirmar o que não sou.

Há coisas que leio sobre mim que iluminam ainda mais as minhas opções, sobretudo quando dizem o absolutamente contrário do que sei sobre mim mesmo. Reduções simplistas, frases apressadas que são próprias dos dias que vivemos.

O mundo e suas complexidades. As pessoas e suas necessidades de notícias, fatos novos, pessoas que se prestam a ocupar os espaços vazios, metáforas de almas que não buscam transcendências, mas que se aprisionam na imanência tortuosa do cotidiano. Tudo é vida a nos provocar reações.

Eu reajo. Fico feliz com o carinho que recebo, vozes ocultas que não publico, e faço das afrontas um ponto de recomeço. É neste equilíbrio que vou desvelando o que sou e o que ainda devo ser, pela força do aprimoramento.

Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo. Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque projetado pior. Não quero nenhum dos dois. Eu sei quem eu sou. Os outros me imaginam. Inevitável destino de ser humano, de estabelecer vínculos, cruzar olhares, estender as mãos, encurtar distâncias.

Somos vítimas, mas também vitimamos. Não estamos fora dos preconceitos do mundo. Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida. Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões. O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada. No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial. Regra simples, mas aprendizado duro.

Mas ninguém nos prometeu que seria fácil. Quem quiser fazer diferença na história da humanidade terá que ser purificado neste processo. Sigamos juntos. Mesmo que não nos conheçamos. Sigamos, mas sem imaginar muito o que o outro é. A realidade ainda é base sólida do ser.

Padre Fábio de Melo
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VIDA COMUM



Minha vida é feita de caminhos comuns. A rua que me leva não flutua sobre atmosferas que não sejam humanas. Vejo o mundo em sua crueza cotidiana, onde Anas, Marias e Ofélias cruzam avenidas movimentadas, ávidas por tintas para colorir os cabelos.

A padaria da esquina não está iluminada por notícias de milagres. Não há maná no cardápio. O que há é o trigo cotidiano, faminto de fomes e pronto para o prazer da saciedade.

Eu olho devagar para cada coisa e descubro uma vida miserável, mas surpreendente. O homem da garapa não se cansa de acreditar na doçura que comercializa. Todos os dias, ao seu modo, ele se esforça para diminuir o amargor da vida. Moe a cana como se moesse a dureza da existência.

Ao lado, bem ao lado, o jornaleiro espera pelos leitores. Oferecerá ao longo do dia a tradução curiosa de um mundo transmudado em palavra. As manchetes gritam as fofocas que amanhã serão esquecidas, substituídas por outras, enquanto os romances em edições populares resguardam a beleza de homens e mulheres que ficaram eternos, mas que ainda são desconhecidos. O príncipe de Maquiavel está empoeirado no canto. Virou plebeu. Perdeu o garbo da edição primorosa. Caiu de posto.

Os morros dos ventos uivantes estão silenciados. As pilhas de revistas semanais gritam demais e não há vento que possa vencê-las. Iracema, a virgem dos lábios de mel está deitada ao lado de Brás Cubas, o defunto que fala. Romantismo e Realismo em expressões tão inexatas de uma mesma época. Eu continuo...

O ponto de ônibus está cheio. Uma mulher visivelmente abatida está desejosa de voltar para casa. A sacola de embrulhos é uma metáfora da vida. Presa à ponta dos dedos, a vida parece resguardada nos motivos de um papel pardo. O embrulho da mulher, a mulher do embrulho, tudo me faz crer que o caminho comum é o lugar da poesia. O onibus chegará, mas a casa ainda não. Haverá o processo de passar por outras casas que não são a sua. Enquanto isso, o desejo, este alimento que nos leva adiante será nutrido em porções menores.

Entro no meu prédio. Há um homem feliz por me ver chegar. “O senhor andou sumido!” Ele me disse. “É verdade!” Eu concordei. Andar sumido é coisa que não consigo resolver. As distâncias do mundo me separam do meu mundo, do homem da garapa, do jornaleiro, do porteiro que me quer bem...

O elevador me eleva. Chego ao destino de minha porta. O desejo de entrar é imenso. Recordo-me da mulher e suas sacolas de embrulhos. Outro pensamento me ocorre “Bem que eu poderia ter retirado Brás Cubas daquela banca! Seria uma forma de comemorar o centenário de Machado de Assis. Mas agora não importa. Não o fiz.”

Coloco a chave na fechadura. Faço o movimento de abrir. Adentro minha casa. O silêncio de minhas coisas não corresponde aos gritos de minhas causas. Não estou só. O mundo está dentro de mim.

Padre Fábio de Melo
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PADRE FÁBIO NO PROGRAMA 'PAPO DE AMIGOS' DA TV GAZETA

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CD VIDA: 3º MAIS VENDIDO DO PAÍS

domingo, 12 de outubro de 2008

domingo, 5 de outubro de 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Outonos e primaveras


Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.

A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.

A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.

São as estações do tempo. São as estações da vida.

Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras...

Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...

Floresçamos.

Padre Fábio de Melo

Fonte: www.fabiodemelo.com.br

Outro padre pop



Com dez CDs lançados, Fábio evita título de ídolo
Fábio de Melo é capaz de contrariar a idéia de que música religiosa só agrada aos fiéis. O nome ainda é pouco conhecido fora do segmento, mas é só ficar algumas horas perto dele que logo se percebe o tamanho de seu sucesso. Padre desde 2001, Fábio está lançando novo disco, “Vida”, o 11 da carreira e o primeiro com distribuição de uma grande gravadora, a Som Livre — o disco é o sexto da lista dos mais vendidos.
Na noite da última sexta-feira, o cantor esteve numa livraria de um shopping na Tijuca para uma noite de autógrafos. Quem passou por lá ficou pasmo: foram mais de 600 pessoas procurando por ele, 300 senhas distribuídas e 244 discos vendidos.
— Acredito que o trabalho do evangelizador é mais eficaz à medida que estabelece pontes. Não quero me limitar a um discurso de sacristia. O desafio é unir cultura e fé — diz o padre, fã de Chico Buar$, Tom Jobim, Caetano Veloso e Cartola: — Boa música para mim é sinônimo de boa letra — diz ele, que compõe há 18 anos.
Mineiro da cidade de Formiga, Fábio, de 37 anos, que também é escritor — já são quatro livros, entre eles “Mulheres de aço e de flores” —, não se vê como um ídolo e nem pretende se tornar um.
— É muito pesado ser elevado à condição de ídolo, é desumanizador. Idolatria não faz bem a ninguém. Não quero ser fruto do que o outro idealizou — explica.
Para Fábio, se a mídia $ça hoje a música religiosa é graças a Padre Marcelo Rossi.
— Ele fez um trabalho muito corajoso, que abriu portas — elogia ele, que em breve volta ao Rio para um show, no dia 6 de janeiro, numa das casas mais tradicionais da cidade, o Canecão.

Fonte:http://extra.globo.com/lazer/sessaoExtra/post.asp?t=outro_padre_pop&cod_Post=129316&a=177

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Padre Fábio no programa Sem Censura


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