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sábado, 24 de outubro de 2009

Um padre que é um fenômeno


Em entrevista, Fábio de Melo fala de religião, vaidade e celibato

MILTON LUIZ

Padre Fábio de Melo conta que sua mãe, Ana Maria de Melo, sempre se emociona quando lembra que durante seu parto, em um hospital de Formiga, o médico cantava "Jesus Cristo", de Roberto Carlos. "Já nasci com trilha sonora", diz, orgulhoso.
Talvez isso fosse um presságio de que naquele 3 de abril de 1971 nascia um menino que mais dia menos dia não só optaria pela vida religiosa, mas se tornaria, três décadas depois, um dos maiores fenômenos musicais surgidos no Brasil.

Não por acaso, padre Fábio de Melo está gravando um CD pela Som Livre, braço fonográfico da Rede Globo. Para se ter uma ideia da dimensão do seu sucesso, seu álbum anterior, "Vida", vendeu mais de 500 mil cópias em menos de cem dias. São números impressionantes para a indústria fonográfica brasileira, estagnada e em crise. Neste domingo (18), o padre-cantor sobe ao palco do Chevrolet Hall, às 19h, para apresentar o show "Eu e o Tempo" (ingressos a R$ 60 e R$ 80, inteira).

Vaidoso
Fábio de Melo foge completamente do estereótipo de um sacerdote. Tem pinta de galã, não gosta de ser fotografado com as mãos em posição de prece ("é piegas"), usa calças justas e já se submeteu a aplicações de botox. "O botox foi feito por questões de saúde, mas se tivesse sido utilizado por questões estéticas, não teria o menor problema em assumir, pois sou atencioso com a minha saúde (é adepto da musculação) e com minha aparência. Trabalho muito e preciso estar sempre bem", afirma, sem meias palavras.

Vindo de uma congregação liberal, a Sagrado Coração de Jesus, ele não tem receio em manifestar que se curva diante de um dos pecados capitais: a vaidade. "Existem coisas que distanciam o homem de sua humanidade. E existem outras que nos aproximam de Deus. Com certeza, roupas e bens não nos elevam. Entretanto, não nos afastam Dele se nossa alma estiver em comunhão", diz>

Mas, o sacerdote prefere mesmo é ser reconhecido por outros dotes: os intelectuais. Ele é mestre em antropologia teológica e autor de seis livros. "A formação acadêmica é importante, sim. Possibilita a compreensão e a amplitude do pensamento teológico. Mas já disse em várias oportunidades, a maior formação que recebi foi a de dona Ana, minha mãe, que através do simbólico ‘feminino’ me mostrou o mundo da sensibilidade".

E, ao comentar o sucesso extraordinário que tem feito, diz: "Não coloco minha atenção em ser o maior vendedor de CDs. O que quero verdadeiramente é fazer bem ao coração das pessoas".

"Não me casaria mesmo que a Igreja liberasse"

Padre Fábio de Melo garante que, mesmo se houvesse uma liberação da Igreja, não se casaria. "Não poderia cumprir bem as duas missões: ser padre, no meu caso, requer dedicação integral. Creio que ser pai também requer. Afinal, a paternidade não se limita à função biológica. Eu não teria tempo para ver um filho crescer. A Igreja é sábia. Um padre precisa ser inteiro no que faz. Não fui enganado. Sempre soube que a vida sacerdotal requer o celibato".

Quem já teve oportunidade de ir a algum de seus shows, já ouviu fãs mais afoitas lançar gracejos como "gostoso". Ele mesmo não esconde que recebe muitos e-mails com propostas de casamento. Afirma que procura viver com seriedade o seu ofício. "O tratamento que o outro me dá precisa ser autorizado por mim. O trabalho é meu: distinguir o carinho do assédio. Quanto aos e-mails, é fácil. Deleto", revela o religioso, que já declarou que quando as fãs vêm com histeria, corta. "Não vou acender fogueiras que não posso apagar".

Fonte: Jornal Pampulha

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