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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Planaltina completa 150 anos de história

Tempo de ir à igreja, de conversar na porta de casa, de soltar as crianças e deixar elas brincarem na rua e em meio à natureza. Há mais de um século, os primeiros moradores de Planaltina não tinham muito com o que se preocupar. A mais antiga cidade do Distrito Federal nasceu tão pacata quanto muitas localidades do interior goiano. Mas a construção da nova capital do Brasil a fez crescer e se desenvolver. Ganhou corpo e, 150 anos depois da fundação (leia Linha do tempo), celebra mais um aniversário. A festa começa hoje. O momento mais aguardado ocorre a partir das 12h30. Um bolo de 150m e 9 toneladas, o maior feito no DF, será distribuído à população.

Terezinha Queiroz chegou à região em 1972. Sente falta da tranquilidade do passado
A programação começa hoje e segue até 11 de setembro. Estão previstas no período inaugurações, competições, exposições e melhorias na infraestrutura loca. A data de início das festividades reserva logo muita diversão e cultura. Os planaltinenses poderão, a partir das 18h, se divertir com a apresentação de bandas de estilos dos mais diversos. O padre Fábio de Melo, sensação do momento, sobe ao palco às 23h. A expectativa é de que os shows atraiam pelo menos 120 mil pessoas.

Planaltina também alcança 150 anos com problemas típicos de uma cidade grande. Quando foi criada, não tinha asfalto, esgoto e água tratada. Nos últimos 20 anos, testemunhou um inchaço populacional. Havia 90 mil habitantes em 1991. Hoje, há 230 mil. A explosão demográfica fez a área crescer sem planejamento. Os assentamentos começaram a surgir em ritmo acelerado e várias invasões mudaram a cara da região administrativa. Resultado: o jeitão de interior dos bairros mais antigos quase se perdeu.

É essa época vivida décadas atrás que deixa saudades para os primeiros moradores. Terezinha Pinto de Queiroz, 69 anos, guarda na memória lembranças agradáveis de tempos mais remotos. Ela chegou ao Setor Tradicional em 1972, com o marido e os cinco filhos. A casa dela fica em local privilegiado. Construída em frente à Igreja São Sebastião, erguida em 1811 pelas famílias Gomes Rabello e Carlos Alarcão - o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou a construção em 1982. Terezinha lembra bem de quando as crianças jogavam bola na praça e brincavam sem medo até o anoitecer. "Era tudo muito tranquilo. Não tinha tanta gente como tem hoje e não existia essa bandidagem. Sinto saudade do sossego daquele tempo", contou.

Além de ruas de paralelepípedo, o Setor Tradicional ainda abriga alguns casarões centenários. Na Avenida Salviano Guimarães, resiste até hoje o hotel O Casarão. Construída em 1978, a estrutura abriga 23 quartos. Estão todos ocupados em razão do aniversário de Planaltina. "As pessoas gostam de ficar aqui por causa da calmaria", destacou a gerente Silzene Almeida Rodrigues, 44, que trabalha há 15 no local.

Fonte: Brasília em Tempo Real

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