'Em um relacionamento à dois é normal se ter a sensação de que um seja do outro, mas para isso é preciso primeiro pertencer a si mesmo, para poder se dar ao outro.
E esta "posse" do outro pode até ser considerada amor, mas desde que gere frutos saudáveis no relacionamento, não pode ser uma prisão.
Quando se torna uma prisão, é preciso romper na hora certa, com um pouco de sofrimento, sim, mas que evita sofrimentos maiores no futuro, pois "a paixão do momento não vale o inferno de uma vida toda".
Muitas vezes confundimos amor com paixão. Pe. Fábio faz uma comparação dizendo que paixão é como fogo de álcool, porque acaba rápido, enquanto que amor é como fogo à lenha, porque demora, leva tempo.
As pessoas são destruídas pelas paixões que incendeiam e consomem completamente como o fogo de álcool, manter relacionamentos alimentados pela paixão é muito perigoso, o alimento correto é o amor.
Um relacionamento pode até iniciar pelo impulso de uma paixão, mas depois de um tempo é preciso avaliar se esta paixão está se transformando em amor, do contrário é melhor parar o quanto antes, mesmo que doa.'
Padre Fábio de Melo
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'Pe Fábio: Jesus na minha vida!'
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